Pe. Renato iniciou a reunião com a reflexão de Atos dos Apóstolos 2, 42-47, que a exemplo das primeiras comunidades, possamos ter a consciência da partilha e união entre as Pastorais e Movimentos. Enfatizou o objetivo do Encontro, que é a “escuta” das Pastorais e Movimentos em todas as comunidades, para que a partir das diretrizes do Plano Diocesano na realidade de nossa Paróquia, elaborar em uma Assembleia Paroquial o documento oficial de Planejamento Pastoral 2023.

Questionamentos apontados:

- Desanimo das lideranças;

- Agravamento da falta de compromisso e comprometimento;

- Comodismo;

- Internet, costume de assistir as missas on-line no conforto das casas;

- A igreja ficou fechada por determinação da vigilância sanitária, para preservar a vida, mas e agora com as portas abertas, a participação está muito baixa;

- Pastorais desanimadas e desmotivadas;

- Falta de acolhimento das Pastorais aos necessitados;

- Agravamento de problemas psicológicos do povo e dos membros de Pastorais e Movimentos;

- Pastorais e Movimentos desenvolvendo os trabalhos automaticamente, sem o comprometimento e amor ao irmão;

- Para os jovens, a igreja precisa ser com uma mãe de abraços abertos que acolhe o filho no colo, desenvolver projetos atrativos para recuperá-los e engajá-los, pois o mundo lá fora infelizmente sabe como acolher, mas para o caminho perdido.

- O ministro é a extensão do padre e quando leva Jesus Eucarístico ao doente, acolhendo esse irmão necessitado, faz toda a diferença em sua vida;

- Reativação da Pastoral da Sobriedade.

É necessário um reavivamento, um despertar para renovar a “chama” nos membros de Pastorais, pois durante a pandemia, ficamos apenas cuidando dos nossos, não foram somente as portas da igreja que se fecharam, mas também nossos corações, agora precisamos direcionar nosso olhar para o acolhimento, abrir nossos corações, sair do nosso comodismo e ir ao encontro dos irmãos, para recuperar e resgatar os que se perderam. Nosso sim pra Jesus, tem que sincero, verdadeiro, de alma e coração, pois servir a Deus exige muito de nós e para isso, é preciso focar na união, viver em comunidade, onde a dor de um é a dor de todos.

Não podemos focar apenas nos pontos negativos, pois há muitos pontos positivos nos trabalhos das Pastorais, assim como a grande bagagem do projeto SINE, que foi um conhecimento para toda vida, um crescimento espiritual na caminhada, que sempre permanecerá nos corações e podem ser aplicados nos trabalhos de Pastorais nos dias atuais.

Pe. Renato concluiu: As Pastorais bem estruturadas, de mãos dadas e caminhando juntas, podem com um olhar mais atento e amplo desenvolver um trabalho de “escuta”, para levar até o Padre os que necessitam de direcionamento espiritual. A pandemia nos mostrou que somos muito frágeis, mas precisamos fortalecer nossa fé, todas as Pastorais e Movimentos de mãos dadas com o padre, caminhando juntos, mesmo que tropeçando, caindo e levantando, resgatarmos os que ficaram à beira do caminho, pois em tempos de caminhar com dificuldades,  se faz necessário e urgente uma junção de Pastorais, com a consciência de que o Planejamento Pastoral não pode apenas ficar no papel, mas ser desenvolvido com compromisso, comprometimento, amor e eficácia, para gerar muitos frutos.